«The Kiss», Robert Doisneau
Valsinha da repartição
E um dia ele chegou, encostou-se ao armário, disposto a fazer sala a pretexto duma banalidade qualquer. Mas ela, afogueada como uma menina de escola, soube logo que ele tomara a decisão de acabar com anos de silêncio pesado como é o dos desejos insatisfeitos, de olhares furtivos, gestos apenas esboçados. Já não podem brincar às escondidas no corredor. Têm os dois a mesma idade, que é a de terem juízo. Suspeito que não o terão.
3 comments:
Na minha última visita a paris comprei um poster enorme com essa foto. [não sei se já repararam mas ela está em toda a parte, em Paris, assinale-se]. A verdade, do alto da minha ingenuidade, é que foi uma desilusão quando soube que a dita foto não era espontânea. E eu que pensava que tinha tanto de imediato como de espontâneo. A imagem constrói, ainda assim, uma realidade, que não me é de todo desagradável.
PS: andas a experimentar as várias templates, já percebi!
Cafezito, sim! Daqui a nada, pode ser!?
E outra coisa: peço o livro de reclamações, já que este blog (por enqto editado e postado via Lisboa) n contempla ligações/portas para os apartamentos de vizinhas e comentadeiras! *risos*
Ai, menina João... ai, ai, ai! *hehehehe*
Este estabelecimento dá a mão à palmatória. Vamos tratar do assunto, as soon as possible.
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