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E se ao fim de quase 17 anos de profissão ainda houvesse surpresas? ...
De partida para uma missão externa, vi-me na contigência, lá no «ganha-pão», de entregar a tarefa que tinha entre mãos a outro elo da cadeia. O que, quase sempre, se revela mais espinhoso do que todo o trabalho feito até ali. Ontem, porém, foi diferente. Detinha-me em pormenores quando o meu interlocutor me surpreendeu com esta resposta:
- Tudo bem. Vai descansada.
Eh lá! Que é isto? - pensei. Desculpem se exagero o tom, mas nestes anos todos nunca alguém me dissera tal coisa. De facto - percebi agora - nunca fora descansada. Será que ainda há esperança? Ainda há quem esteja mais interessado nas soluções do que nos problemas?
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