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Freud, um revolucionário conservador
A poucos dias de se assinalarem os 150 anos do nascimento de Freud (nasceu a 6 de Maio), li a excelente biografia romanceada que a psicanalista e escritora francesa Nicolle Rosen fez da mulher do cientista, Martha. Publicado em Portugal pela Teorema, este livro (Martha Freud, de título) mostra como, em privado, o homem que descobriu a parte submersa dos nossos icebergues pessoais, era um burguês de mentalidade vitoriana, incapaz de reconhecer a existência de um inconsciente à mulher com quem casara. Sigmund Freud era, pois, um monstro? Não, apenas um homem excepcional que, no entanto, não se conseguiu libertar de todas as contigências do seu tempo.
2 comments:
Very interesting, it seems :-)
"olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço", como tantos outros, mais ou menos génios, afinal.De resto a teoria não teria nascido daquela maneira se ele não vivesse naquela sociedade.
abraços
António
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