Não lhe chamem condessa que a põem tensa
Quando era criança, ambicionava ter mordomo. Ele entraria na drawing room, impecavelmente britânico, e servir-me-ia o Earl Grey, chamando-me «Milady». Como de costume, a vida encarregou-se de me render à evidência que o senhor não se adaptaria à geografia de um T3 em Benfica. Mas há quem mantenha, na vida adulta, a elevação dos sonhos de infância. É o caso de Beatriz Batarda. Como se sabe, os questionários de Proust e outros inquéritos jornalistícos são espaços onde os notáveis da nossa praça gostam de se mostrar com toda a sinceridade. Mas, no último JL, a actriz chega a ser comovedora. Interrogada sobre os seus lugares de eleição, as escolham recaem sobre: «um centro hípico». Porquê? Porque «quando era criança passava os fins-de-semana no Centro Hípico Quinta da Marinha». Em Lisboa, prefere a «esplanada do Hotel Ritz de Lisboa, da piscina do Hotel Tivoli de Lisboa, da vista do Hotel do Chiado». No entretanto, o Ambrósio toma a liberdade de pensar nos Ferrero Rocher.
Monday, June 18, 2007
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1 comment:
uuuuuu Milady... Mas que fraquinho. Nem parece seu.
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