Madonna: l'art c'est elle
Confesso: sou fã desta senhora desde os tempos em que, menina dum liceu lisboeta, comprei o single (em vinil, ai de mim!) de Like a Virgin. Esmoreci entre o final dos anos 80 e o princípio dos 90, que me parecem menos interessantes na carreira de Madonna, mas rendi-me completamente nos últimos tempos. Em primeiro lugar pelo que esta mulher seguríssima, ambiciosa, mas não ríspida, criativa, libertada, significa para a minha geração «encavilatada» entre hippies e betinhos. Em segundo, porque, em termos artísticos, Madonna está cada vez mais interessante. Prova-o, quanto a mim, o maravilhoso DVD do espectáculo Confessions on a dance floor (já à venda em Portugal), em que Madonna (e os que a acompanham) vai mais longe do que nós possamos imaginar no domínio da perfomance, transformando o seu concerto numa autêntica ópera pop. Como ela própria admite num dos extras do DVD: «L'art c'est elle».
2 comments:
100% de avcordo, João, estive quase uma hora na FNAC a ver o DVD.
Jinhos
DEAREST,
Estou totalmente de acordo contigo. A arte é ela mesma, toda uma declaração mítica.
Devo confessar que, por questoes cronológicas, sou um recém-chegado ao mundo Madonna.
Mas depois de mais duas décadas, há que render-se. Madonna "inventou", reinventou-se várias vezes e operou essa mudança de por a pop culture na high culture. A prová-lo estao as inúmeras teses académicas que lhe dedicam. Já passámos do fenómeno Madonna. Agora é simplesmente....MITO! CONSOLIDADO.
BESOS, MUCHOS,
SEPTIMUS
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