Wednesday, March 12, 2008

A música de que nascemos 3

No dia em que fizer o meu último suplemento de Educação do JL, pagino-o com a letra desta canção que ouvi até à exaustão na minha adolescência. É mais actual do que nunca com as tristes polémicas que, em portugal, envolvem o sector.

Friday, February 29, 2008

A música de que nascemos, 2

Nos antípodas da pop de ontem, mais uma música da minha vida. Ouço bandas sonoras desde sempre. Esta faz parte da secção «Imortais».

Thursday, February 28, 2008

A música de que nascemos

Em resposta à querida Martini, inicio hoje a revisitação das músicas que me marcaram profundamente. Cresci nos anos 70, ouvi Blondie até à exaustão e confesso ainda gosto de a ouvir.

Monday, February 25, 2008


Bardemaniaaaaaaaaaaaaaaa!!!!

Há horas felizes! Em convalescença de uma gripe demasiado pesada, ganhei inesperadas forças com a notícia de que o magnífico Javier Bardem recebera o Óscar de Melhor Actor Secundário (infeliz tradução para Best Supporting Role) pelo papel em Este País não é para Velhos, dos irmãos Coen. O cinema espanhol ultrapassou definitivamente as fronteiras ibéricas e entrou na alta roda. Depois de Banderas, Almodovar e Penélope, que viva Bardem!

Friday, January 25, 2008

Friday, January 18, 2008

Amy Winehouse -You Know I'm No Good

Com os votos de um fim-de-semana muito bem aproveitado!!!!!

Atonement Movie Trailer

«It's still the same old story. A fight for love and glory». Irresistível!

Thursday, January 17, 2008

A arte do encontro

«Eres chilota?». Sentada no lobby de um hotel de Lisboa, uma versão de mim própria aos 20 e poucos anos esperava nervosamente pelo escritor chileno Francisco Coloane, a quem este mesmo jornal mandara entrevistar quando, a convite da Teorema, sua editora portuguesa, veio ao nosso país. Pressentindo talvez essa ansiedade, essa minha certeza de me ficarem curtas as leituras e os anos para entrevistado de tal calibre, quis saber de mim, para quem trabalhava, de que histórias gostava e se o tom moreno da minha pele não viria, afinal, das mesmas latitudes austrais de onde ele vinha: «Seria chilena? Não teria um avô oriundo de tão longínquas terras que justificasse a parecença?» No seu olhar, havia a gentileza e aquela forma particular de curiosidade pelo outro que são o resultado de uma vida longa e intensamente vivida, no caso dele entre a Terra do Fogo e o Estreito de Magalhães, onde foi marinheiro, domador de potros, pesquisador de petróleo e o narrador de excepção que Luís Sepúlveda não hesitou em considerar seu mestre dilecto.
Francisco Coloane morreu em Santiago do Chile, em 2002, aos 83 anos, sem voltar a Portugal e, como tal, sem me dar a oportunidade de lhe fazer entrevista mais fundamentada, mas deu-me a perceber que este meu ofício de entrevistar pessoas tão diferentes entre si não é ofício vulgar, mas sim proporcionador de encontros fugazes, em alguns casos, determinantes para o meu crescimento pessoal. Reencontrei a lição do Coloane quando, acompanhada por Ricardo Araújo Pereira, então estagiário do JL, ouvi Chico Buarque falar sobre as suas paixões futebolísticas; quando, três meses antes de morrer, Al Berto, na esplanada do Príncipe Real, me falava dos muitos projectos que ainda tinha por realizar; quando Fanny Ardant, deslumbrante de elegância, me pedia desculpa por ter de jantar enquanto falava comigo sobre a sua participação no filme Amok, que viera rodar a Portugal. Acrescentarei, para benefício dos jovens jornalistas, que, em quase 20 anos de profissão, os encontros de excepção se contam pelos dedos de uma só mão, mas, como escrevia Keats, «uma coisa bela é uma alegria para sempre». No sábado passado, ao comprar Naufrágios, o livro de Coloane sobre a História Trágico-Marítima dos mares do Sul, não pude deixar de evocar esse momento único que, até agora, guardara só para mim. O ritmo, às vezes desenfreado da agenda, não voltou a fechar-me à possibilidade de uma surpresa. Tornei-me, desde então, uma humilde aprendiz da arte do encontro.

Monday, January 14, 2008

Uma oração a que chamo minha

«Creio nos anjos que andam pelo mundo,/
Creio na deusa com olhos de diamantes,/
Creio em amores lunares com piano ao fundo,/
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,/

Creio num engenho que falta mais fecundo/
De harmonizar as partes dissonantes,/
Creio que tudo é eterno num segundo,/
Creio num céu futuro que houve dantes

Creio nos deuses de um astral mais puro,/
Na flor humilde que se encosta ao muro,/
Creio na carne que enfeitiça o além,/

Creio no incrível, nas coisas assombrosas,/
Na ocupação do mundo pelas rosas,/
Creio que o amor tem asas de ouro. Ámen»

Natália Correia

Tuesday, January 08, 2008


Novo ano, novo desafio

Hoje à noite estreio-me aos microfones da Radio Nacional de España. No programa Otros Acentos, falarei sobre este velho amor inevitável entre os dois países ibéricos.