http://www.youtube.com/watch?v=PBK7bd3UYow
Porque amanhã todos fazemos anos, mesmo os que passam pela data como se não a conhecessem.
Tuesday, April 24, 2007
Tuesday, April 17, 2007
Estilhaçar o figurino
Ontem fui ao futebol, ver o meu Benfica empatar com o Braga. Na mala levava Ma Vie de Carl Jung. Sou assim, paradoxal, com um gosto muito particular por estilhaçar figurinos. Não aguento passar o dia em pose de intelectual, como não aguento o cheiro a roulotte de fritos mais do que uma vez por época. Tenho horror a rótulos e recuso-me a viver como me mandam. Não sou beta, não sou proletária, não sou intelectual de esquerda e muito menos neo-liberal de fachada democrática. Sou o desespero da minha repartição e ADOOOOOOOOOOOOOOOOOOORO!!!!!!!
Ontem fui ao futebol, ver o meu Benfica empatar com o Braga. Na mala levava Ma Vie de Carl Jung. Sou assim, paradoxal, com um gosto muito particular por estilhaçar figurinos. Não aguento passar o dia em pose de intelectual, como não aguento o cheiro a roulotte de fritos mais do que uma vez por época. Tenho horror a rótulos e recuso-me a viver como me mandam. Não sou beta, não sou proletária, não sou intelectual de esquerda e muito menos neo-liberal de fachada democrática. Sou o desespero da minha repartição e ADOOOOOOOOOOOOOOOOOOORO!!!!!!!
Monday, April 16, 2007
Wednesday, April 11, 2007
Monday, April 09, 2007
Ouvir
Em entrevista a uma rádio espanhola, o escritor Jordi Nadal declarou que ouvir o outro é uma forma de valentia. Concordo plenamente. Pessoal e profissionalmente, sempre procurei levar a cabo esse objectivo virtuoso, embora, como quase toda a gente, nem sempre o consiga. Umas vezes por falta de paciência, outras por puro egoísmo, embora, no geral, seja uma menina tímida, louca por ouvir uma boa história.
Esta característica, ao contrário do que possam pensar os adeptos de tons mais agressivos, nunca me criou problemas no jornalismo. Há pessoas que não suportam jornalistas inquisidores e há até aquelas que se sentem intimidadas por gravadores e/ou máquinas fotográficas. As melhores e mais empolgantes entrevistas da minha vida nasceram dessa disponibilidade para (tentar) encontrar a essência do outro no que diz sobre o seu trabalho. Recordo, entre tantas outras, as conversas, tidas neste espírito com pessoas tão diversas como Ana Benavente, Álvaro Cunhal, Matilde Rosa Araújo, Lídia Jorge, Agustina Bessa-Luís, Al Berto, António Alçada Baptista, João Bénard da Costa, Rogério Samora, Júlio Machado Vaz, São José Lapa, o escritor chileno Francisco Coloane,D.Francisco de Borja, Enfim, pedaços de vida que nunca esquecerei.
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